A TAP encerrou o ano anterior com uma dívida de 99 milhões.
Relativamente às suas receitas, estas caíram mas, as despesas com combustíveis também desceram.
Um dos motivos que levou ao encerramento da companhia área com a dívida de 99 milhões foi a sua dívida à Venezuela. Sem esta dívida a TAP encerraria o ano apenas com perdas no valor de 7,6 milhões, melhorando assim face ao período homólogo (46 milhões).
Esta dívida da Venezuela arrasta-se desde 2013, apenas no ano anterior a TAP a contabilizou nas suas contas.
No jornal o PÚBLICO podemos ler que "a TAP refere ainda que as receitas atingiram 2398 milhões em 2015, o que representa um ligeiro recuo face aos 2498 milhões do ano anterior, fruto da estabilização da oferta e da redução das tarifas. A companhia justifica ainda esta descida com o "agravamento da situação laboral" e com a crise económica nos seus dois principais mercados, Angola e Brasil.
Para compensar, os custos baixaram de 2341 para 2269 milhões, nomeadamente a factura com combustível (que recuou de 798 para 660 milhões em muito devido à queda no preço do petróleo). Mas a TAP também faz referência a "medidas de contenção adoptadas" para controlar as despesas.
A companhia refere ainda que a dívida desceu para 942 milhões no ano passado, valor que compara com os 1062 milhões do ano anterior, graças ao plano de capitalização iniciado pelo novo accionista."
Estes foram os primeiros dados anunciados desde que a TAP é controlada pela Atlantic Gateway, detida por Humberto Pedrosa e David Neeleman (participação de 61% no grupo).
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