segunda-feira, 25 de abril de 2016

"enCantos de Portugal": LIBERDADE!

Caros amigos, seguidores e afins... Sei que à 2ªF é dia da rúbrica "enCantos de Portugal", em que falo de alguma local, ponto de interesse ou afins que mostrem o que temos de belo no nosso país.
Hoje, e exclusivamente hoje, decidi não colocar nem falar de nenhuma região ou local em particular. Decidi sim, falar de uma revolução que nos deu o Valor da Liberdade. Falar do Homem que a tornou possível e a quem se deve, em grande parte, a coragem de conseguir comandar uma revolução sem derrame de Sangue. 
Falo-vos de Salgueiro Maia.
Mas ao falar de Salgueiro Maia não podia esquecer a cidade que nos conta "uma história de Liberdade" - a cidade de Santarém.



Também não poderia deixar de falar das músicas que serviram de código ao militares, para saírem dos seus quartéis para partirem ruma a Lisboa numa madrugada de 25 de abril: " E depois do Adeus" (de Paulo de Carvalho) e "Grândola Vila Morena" (de Zeca Afonso).

Música: E depois do Adeus

Música: Grândola Vila Morena


Mas, quem foi Salgueiro Maia?


-Salgueiro Maia apesar de nascer em Castelo de Vide a 1 de Julho de 1944, estudar em São Torcato (Coruche), Tomar e Leiria, viria a ingressar na Academia Militar de Lisboa em 1964. Depois de terminar o curso viria a ser colocado na Escola Prática de Cavalaria em Santarém, onde permaneceu e de onde partiu na madrugada do 25 de abril de 1974 rumo a Lisboa onde montaria juntamente com os seus soldados cerco aos ministérios, levando à queda, nessa tarde, do governo de Marcelo Caetano que entregou a pasta do governo a António Spínola. 
Foi o próprio Salgueiro Maia que escoltou Marcelo Caetano até ao avião que o levaria em direção ao seu exílio, no Brasil.
Este foi um homem que apesar dos títulos que lhe foram oferecidos, sempre os recusou!
Infelizmente, no ano de 1989 foi-lhe diagnosticada uma doença cancerosa, falecendo a 4 de abril de 1992. 

Fica assim, aqui, assinalado este dia tão importante para Portugal e para os portugueses na rúbrica "enCantos de Portugal". Isto porque, no fim de contas, esta revolução não deixou de ser um "enCanto de Portugal", não é verdade meus amigos? 
Assim sendo, lutem pela vossa LIBERDADE!

Um abraço a todos!

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